Diocese de Ruy Barbosa

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, ou simplesmente a Paróquia de Tapiramutá foi criada em 1979, antes pertencia a paróquia de Mundo Novo. Pertencemos a Diocese de Ruy Barbosa. Segue um breve histórico sobre nossa diocese:

A Diocese de Ruy Barbosa pertence ao Regional Nordeste III da CNBB e, junto com Bonfim e Juazeiro forma o Subregional 6. Nossa Diocese é sufragânea da Província Eclesiástica de São Salvador da Bahia. A extensão desta Província apela para a criação de outras Províncias Eclesiásticas no Estado da Bahia. Neste caso é indicado que Ruy Barbosa continue com o seu atual Subregional com o qual tem a maior afinidade em todos os sentidos e se torne sufragânea de Juazeiro que tem mais estrutura para se tornar arquidiocese.

DIOCESE DE RUY BARBOSA TEM

1. Uma superfície de 25.169 km2

2. Uma população de 430.812 habitantes (censo’91) a 448.777 habitantes (IBGE ‘96)

3. Número de sacerdotes (31/12/96) (Só inclui 3 monges cistercienses de Jequitibá que têm paróquia)

diocesanos incardinados 3 diocesanos não incardinados 7 religiosos 8

Total: 18

4. um sacerdote por 1.398 km2

5. um sacerdote por 23.934 habitantes a 24.932 habitantes

(Situação em 1/3/97: - 1 padre diocesano incardinado que sai do ministério - 1 padre diocesano não incardinado que volta para a Itália+ 1 padre diocesano não incardinado que vem da Holanda + 2 religiosos que vem reforçar uma equipe.

Na nossa região a Igreja católica tem que lidar com o “velho”, a cultura rural, e com o “novo”, modelos culturais transmitidos pelos meios de comunicação social. A Igreja deve acompanhar o povo para que fortaleça sua organização para passar de um projeto de sociedade “oligárquico-clientelista” para um projeto de sociedade democrático, “fundamentada na ética vivida em todas as relações sociais”. A Igreja à luz das “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil” e da nossa realidade, renovando a evangélica opção preferencial pelos pobres, deve desenvolver uma Pastoral Social que favoreça a união e a organização de grupos sociais diferentes: pequenos proprietários, assalariados, sem-terra, comerciantes, funcionários, etc. para que alcancem a força para provocar mudanças estruturais: terra para quem não tem, indústrias, trabalho e salários dignos, enfim medidas que visem de verdade o “bem comum”.

A Igreja católica continua atenta aos valores da cultura rural que fazem parte da vida de grande parte de nosso povo, mas quer também encontrar respostas ao desafio dos novos modelos culturais presentes na sociedade de hoje para ser para todos presença viva de Cristo Salvador. Diante dos desafios o trabalho a fazer é grande. O Divino Espírito Santo nos dê fé e luz para enxergar o caminho e coragem e força para agir em busca do “novo” que Deus Pai quer para todos.

Fonte: www.diceseruybarbosa.org