Dia Nacional da Juventude (DNJ)
Juventude e sonhos
são duas palavras inseparáveis. Quando as diversas juventudes, nas suas
realidades específicas, unirem os gritos pela concretização dos seus sonhos, o
mundo pode ter novas esperanças. Não há como não acreditar na vitalidade e no
entusiasmo dos jovens.
O Dia Nacional da Juventude (DNJ) quer exatamente que os sonhos juvenis não sejam sonhados sós. Jovens se organizando e adultos acreditando neles produzirão novos raios de vida para a sociedade. Assim, cada vez que passarmos pelo último domingo de outubro daremos mais um passo em direção a um novo mundo possível.
O Dia Nacional da Juventude (DNJ) quer exatamente que os sonhos juvenis não sejam sonhados sós. Jovens se organizando e adultos acreditando neles produzirão novos raios de vida para a sociedade. Assim, cada vez que passarmos pelo último domingo de outubro daremos mais um passo em direção a um novo mundo possível.
O que os jovens pensam da sua juventude?
Dinâmica
para ouvir os jovens sobre eles mesmos.
Objetivo:
ouvir o
que os jovens têm a dizer sobre sua juventude.
O que há
de bom em ser jovem e o que não é tão bom; como pensa que deveria ser esta fase
da vida e o que pode ser feito para torná-la melhor?
Músicas
Problema Social (Seu Jorge)
Música sobre exclusão socialSe eu pudesse eu dava um toque em meu destino
Não seria um peregrino nesse imenso mundo cão
Nem o bom menino que vendeu limão
Trabalhou na feira pra comprar seu pão
Não aprendia as maldades que essa vida tem
Mataria a minha fome sem ter que roubar ninguém
Juro que nem conhecia a famosa Funabem
Onde foi a minha morada desde os tempos de neném
É ruim acordar de madrugada pra vender bala no trem
Se eu pudesse eu tocava em meu destino
Hoje eu seria alguém
Seria um intelectual
Mas como não tive chance de ter estudado em colégio legal
Muitos me chamam de pivete
Mas poucos me deram um apoio moral
Se eu pudesse eu não seria um problema social.
Para conversar:
- As oportunidades que as
pessoas têm na vida, influenciam suas escolhas?
- Você conhece experiências em que as pessoas puderam crescer devido às oportunidades que tiveram?
- Que realidades influenciam para que jovens se envolvam na criminalidade?
- Quando falamos em ações afirmativas, o que é preciso considerar?
- Você conhece experiências em que as pessoas puderam crescer devido às oportunidades que tiveram?
- Que realidades influenciam para que jovens se envolvam na criminalidade?
- Quando falamos em ações afirmativas, o que é preciso considerar?
Formas de religiosidade
Percebemos a
manifestação, de uma maneira silenciosa, das angústias, indagações, do desejo
de responder às suas inquietações como também o de ser reconhecido pela
sociedade. Mesmo que para isso abdique de alguns ou muitos valores éticos,
morais, religiosos, recebidos pela família, escola e a própria comunidade
religiosa.
De mudança em
mudança, de tempo em tempo, temos uma juventude carregada de responsabilidade
diante da vida (estudo, trabalho, lazer, consumo, entre outras). Mas será que
há um espaço para o sagrado? Como se configura a sua religiosidade, hoje?
Há na sociedade
uma espécie de selfservice diversificado e atraente, que convida o jovem a
experimentar várias religiões, fazendo com que ele consuma apenas o que lhe
parece significativo e que atenda às necessidades imediatas. Forma assim uma
identidade religiosa sincrética. O ser humano busca sacralizar objetos, lugares
e diversos outros elementos, como uma espécie de homenagem e gratidão e, ao
mesmo tempo, para que o transcendente seja lembrado e adorado. Procura, através
de amuletos, estrelas, duendes, imagens de anjos e santos resolver os problemas
pessoais de forma rápida, dando um sentido à sua vida.
Trazendo em sua
história pessoal a identidade religiosa familiar, o jovem, muitas vezes,
questiona as regras de instituições como a família, a escola e a igreja.
Justamente as instituições em que ele mais confia e que mais respeita. Não
satisfeito com sua tradição religiosa, procura outras que atendam às suas
necessidades existenciais.
Essa necessidade de busca pela divindade faz com que criemos imagens desse ser que julgamos superior a todos os outros seres. Não criamos apenas imagens, mas práticas religiosas que acreditamos serem os meios de nos manter diretamente ligados ao transcendente. Temos então, por um lado, uma juventude que acredita ser a religião importante e que com ela se chega mais fácil ao transcendente e, portanto, participam das missas, cultos, eventos de igrejas, grupos de jovens. Encontramos também jovens que acreditam em Deus, porém não seguem nenhuma tradição religiosa.
Essa necessidade de busca pela divindade faz com que criemos imagens desse ser que julgamos superior a todos os outros seres. Não criamos apenas imagens, mas práticas religiosas que acreditamos serem os meios de nos manter diretamente ligados ao transcendente. Temos então, por um lado, uma juventude que acredita ser a religião importante e que com ela se chega mais fácil ao transcendente e, portanto, participam das missas, cultos, eventos de igrejas, grupos de jovens. Encontramos também jovens que acreditam em Deus, porém não seguem nenhuma tradição religiosa.
Segundo as
Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista - 2006, há outros elementos
relevantes sobre a religiosidade juvenil: “As religiões são fontes de sentido e
colaboram de forma decisiva na constituição de sua identidade e de sua visão de
mundo; as igrejas possibilitam a reunião de jovens em grupos, constituindo
lugares de agregação social e de exercício da cidadania. Muitos jovens saídos
desses grupos religiosos têm colaborado de forma decisiva para a sociedade,
inserindo-se em partidos políticos, sindicatos, movimentos sociais e
associações”.
Contudo não
podemos fechar os olhos diante de outra realidade. Há uma pluralidade quanto ao
universo religioso juvenil e isto nos desafia a compreender este cenário e
descobrir ações pedagógicas e pastorais a fim de contribuir com o jovem na
busca de seu ser humano e, sobretudo, o ser divino.
Sandra
Michelluzzi Biazotto professora de Ensino Religioso no Colégio
Marista São Luís, de Jaraguá do Sul, SC. zmbiazotto@yahoo.com.br
Texto publicado no jornal Mundo Jovem,
edição nº 405, abril de 2010, página 21.
Questões para Debate:
·
1 - Os jovens, entre nós, têm fé em Deus? Como manifestam
isso?
2 - Por que os jovens, em geral, não simpatizam com as formas tradicionais de manifestação da religiosidade?
3 - Qual é o sentido da fé para os jovens?
2 - Por que os jovens, em geral, não simpatizam com as formas tradicionais de manifestação da religiosidade?
3 - Qual é o sentido da fé para os jovens?
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